sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Tripping Over You

Acompanho essa web comic há algum tempo e simplesmente adoro. O slogan de Tripping Over You é "uma (reconhecidamente neurótica) história de amor gay em formato web comic" e acho que é simplesmente fantástico e descritivo. Sendo publicada desde 2011, essa história é de autoria de Suzana Harcum e Owen White.

Os protagonistas são Milo Dunstan, parte do grupo de teatro, extrovertido e super-falante, e Liam Schwartz, que é ansioso pra caramba. A história começa com Milo convidando Liam para sair pela cidade, tomar um café e olhar uma loja de discos... Liam aponta o quanto o Milo é popular e sociável, sendo que Milo aproveita a oportunidade para encher Liam de perguntas sobre sua vida amorosa e encerra dizendo que acha que os dois tem de sair mais juntos. Esse foi o prólogo da história que tem seis capítulos e é atualizada duas vezes por semana. 

A história mesmo começa com Liam pedindo a ajuda de Milo por causa de uma garota. O Milo, que já tem sentimentos pelo Liam, acha que vai ser o "wingman" dele ou algo assim e já começa a ficar chateado com a história. No fim, a garota, Chloe, era o interesse amoroso do amigo de Liam. Ao descobrir isso, Milo acaba confessando seus sentimentos por Liam. Achei legal que há uma página com Liam recapitulando vários indícios que Milo havia dado antes sobre seus sentimentos e que ele não havia percebido. Apesar disso, o Liam não aceita muito bem inicialmente os sentimentos de Milo, achando que está sendo zoado e dizendo ter nojo do beijo dos dois. Eventualmente, Liam é convencido a participar da festa de Halloween e é nesse momento que o relacionamento dele com o Milo começa a mudar.

Acho legal que logo no início vemos que o Liam, apesar de ansioso e temeroso ao seu pai, tem um lado desafiador em si, visto que ele foi aos shows de sua banda favorita escondido, mente e segue firme nas decisões que toma, mesmo que possam a vir desagradar seu pai. O elenco de personagens secundários é muito legal também. Archie, o melhor amigo de Liam, tem alguns momentos bem engraçados, e é legal ver personagens femininas fortes como a Penny e a Noel. Me incomoda a falta de ética profissional do psicoterapeuta, que conta tudo sobre as sessões para o pai controlador e severo de Liam, mas eu tento pensar "ok, é só ficção" e não me importar tanto com isso (se bem que o Milo aponta para o Liam o quanto isso é inadequado e ilegal). Ele meio que se redimiu um pouco num capítulo recente...

  

Eu adoro essa web comic! Sempre lembro de dar uma olhada para ver as páginas novas. Tem momentos bem engraçados, outros mais sérios, outros que só dá vontade de dizer "awww que fofo!"... Tanto o Liam quanto o Milo (quanto os personagens secundários) são muito interessantes e me fazem querer ler mais e mais. Vou dar nota máxima, "10", porque eu simplesmente adoro essa história!

A webcomic pode ser lida em seu website: http://trippingoveryou.com/.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Kimi ga Koi ni Oboreru

Esse foi o segundo mangá da Takanaga Hinako que eu li e gostei muito do primeiro volume na época. Eu não tinha lido a prequel (chamada Kimi ga Koi ni Ochiru), mas achei que Kimi ga Koi ni Oboreru consegue ser independente da história que lhe deu origem. Conforme eu reli essa história, comecei a ficar incomodado com alguns aspectos. Esses dias eu li de novo, continuei incomodado com algumas coisas, mas vi outras com outros olhos e esses aspectos passaram a ser legais para mim. Preparem-se, esse será um post MUITO longo.

Na real, lendo a prequel temos uma visão diferente do Reichirou. Ele é apático, sério e parece ter machucado muito os sentimentos do Haru (protagonista da história e amigo de infância do Reichirou). Já em Kimi ga Koi ni Oboreru, temos o lado dele da história. Haru era infeliz por causa dos seus sentimentos pelo Reichirou, um cara que trata todo mundo com indiferença? Sim, era. Mas o Reichirou gostava do Haru, apesar de não demonstrar de uma forma mais óbvia, e ficou muito magoado quando ele sumiu sem mais nem menos. Além disso, o Tsukasa, seu irmão, o trata com hostilidade e rivalidade constantemente, sendo que o Reichirou gostaria que a situação fosse diferente e parece ter ofendido o Tsukasa sem querer algumas vezes. Tsukasa nem tenta ver o lado do Reichirou. Afinal, ele é um gênio, é o favorito do pai, era o melhor amigo do Haru... Tudo que o Tsukasa gostaria de ser. Com esse background apresentado, vamos à história.

Recém saído da faculdade, Reichirou vai trabalhar direto como gerente de uma das lojas de seu pai. Jinnai, um antigo funcionário da loja, não aceita muito bem ter um gerente dez anos mais novo que ele e sem experiência. Logo, fica claro que Reichirou não tem muito jeito lidando com pessoas e Jinnai passa a ensiná-lo, até passar a ser seu conselheiro em relação a Tsukasa, a sua família e, posteriormente, a Haru. Jinnai sugere a Reichirou que ele pode estar apaixonado por Haru, o que Reichirou aceita como fato, depois de muito pensar no assunto. Após ser rejeitado, ele conclui que ficará satisfeito em ser amigo do Haru. Jinnai explica para Reichirou que se ele pode desistir de seus sentimentos tão facilmente, não deve ser amor. E, assim, Jinnai declara seus sentimentos amorosos e sexuais em relação a Reichirou. 

  

Muita gente reclama que o Reichirou é incapaz e precisa dos cuidados do Jinnai. Reichirou não é incapaz. Ele é atrapalhado, tem dificuldades em relação a situações sociais, etc. Jinnai resolve ajudá-lo a desenvolver essas habilidades. No fim, não é o Jinnai que faz as coisas pelo Reichirou. Pelo contrário, ele usa a coragem que adquiriu com o Jinnai para tomar a decisão corajosa de abrir o jogo com seus pais (ups! Spoiler!). Ele é firme com o que acredita e amadureceu um monte ao longo da história. Ele fez tudo isso depois de considerar muito sozinho. Ele diz para o Jinnai que tomou a decisão POR ELE MESMO e não porque o Jinnai queria ou o obrigou. Por isso, acho injusto chamarem o Reichirou de incapaz.

Além disso, o Reichirou tinha dificuldades em entender um envolvimento emocional complexo como o amor. Ele, ainda assim, não é um idiota (como o Jinnai parece acreditar no início e acaba descobrindo que não é bem assim). Ele está plenamente ciente de sua situação familiar (família tradicional e importante, primeiro filho, pais querem netos/herdeiros, etc.) e é uma situação que claramente o perturba ao longo dos capítulos. Ele não quer decepcionar os pais, mas ao mesmo tempo ele quer ficar com o Jinnai. Essa é uma posição complexa e parece que o Jinnai não entende plenamente o que o Reichirou está passando, quando ele faz todo aquele drama sobre o omiai (aqueles encontros que uma casamenteira faz). Tudo bem os ciúmes, mas o Jinnai parece subestimar o amor, a inteligência e a fidelidade do Reichirou em alguns momentos (e o Reichirou confronta o Jinnai sobre isso!). 

Também tem a crítica de que o Jinnai forçou o Reichirou a começar o relacionamento. Isso é verdade (e acontece em vários outros mangás yaoi, e particularmente nos da Takanaga Hinako) no início, mas o Reichirou logo diz que está ciente da situação e decidiu aceitar os sentimentos do Jinnai, complementando que ele não quisesse o relacionamento, ele não permitiria que o Jinnai o obrigasse a isso.

Um aspecto legal do mangá foi que surge um outro interesse romântico para o Jinnai. Enquanto o Reichirou diz desde o primeiro momento que nunca teve e jamais terá sentimentos pela moça do omiai e que só está indo por obrigação, cortesia e educação, o Jinnai chega a considerar o Kijima como uma possibilidade por um momento, apesar de ele logo admitir que não consegue gostar de ninguém que não seja o Reichirou. Também achei interessante que, enquanto tanto o Reichirou como o Jinnai têm ciúmes um do outro, o Jinnai parece ter medo de que o Reichirou o abandone a qualquer momento, enquanto o Reichirou diz saber que o Jinnai jamais o trairia, mas que mesmo assim se sente mal por ver o Jinnai com outra pessoa além dele. Vai dizer que o Reichirou não é um personagem bem escrito?

  

Não me entendam mal. Esse mangá não é perfeito. Justo pelo contrário, ele tem vários problemas. Vou citar os três principais: a) O Reichirou se incomodava muito por seu relacionamento com o irmão, Tsukasa, ser ruim, mas não faz nada ao longo do mangá para consertar isso e parece que esse problema evapora. Eu gostaria que isso tivesse sido explorado; b) O final da história não foi satisfatório para mim. Reichirou e Jinnai tiveram muitos problemas de comunicação e confiança ao longo da história, então achei que resolver tudo correndo em um capítulo foi meio apressado. Gostaria de ter visto esse casal ter amadurecido no que diz respeito a sua comunicação; e c) O Jinnai fala várias vezes sobre querer mudar o Reichirou. Tudo bem ele querer ensinar o Reichirou a ser mais sociável e a lidar melhor com as pessoas. Essa é uma mudança positiva, que o próprio Reichirou diz querer. Mas o Jinnai em alguns momentos se mostra crítico às características de personalidade do Reichirou e parece querer mudá-las. Você não ama o que uma pessoa pode vir a se tornar se você modificá-la. Você tem de amar a pessoa do jeito que ela é, oras! Você pode ajudá-la a melhorar algumas coisas, mas não com o intuito de "corrigi-la" e "consertar problemas". Isso não é amor! A nota que eu dou para esse mangá pode ser meio elevada, levando em consideração tudo isso. É em parte pela arte bonita, pelo personagem do Reichirou, por alguns momentos legais que o mangá teve (Reichirou saindo do armário!) e, especialmente, por esse mangá ter me feito pensar e discutir tanto. O texto original era maior ainda e eu estava discutindo teoria de gênero. Achei que não era pertinente e cortei, mas é legal ter um mangá que tenha me feito parar para pensar sobre tantas coisas. Uma nota "8" para Kimi ga Koi ni Oboreru e chega!

Aliás, posso aproveitar para fazer um apontamento? A Takanaga Hinako parece ter uma fixação por irmãos. Em Kimi ga Koi ni Ochiru, a história é sobre Tsukasa e Haru. O Reichirou de Kimi ga Koi ni Oboreru é irmão do Tsukasa. Em Challengers, temos Tomoe e Kurokawa... Sendo que Tomoe é o irmão mais novo do Tatsumi-senpai de Koisuru Bokun (na real, ele apareceu em Challengers também). Para completar, o irmão do Morinaga (kouhai do Tatsumi) aparece em Knokin' on your door com um interesse amoroso do sexo masculino. Fora que ela ama conectar as histórias, né? Kimi ga Koi ni Midareru, sequel de Kimi ga Koi ni Oboreru, fala sobre o Kijima-senpai e um outro cara lá (li há muito tempo e não sei quando vou ler de novo). E, é claro, Bukiyou na Silent começa com um casal, Satoru e Keigo, e depois começa a enfocar o amigo de infância de Satoru e o presidente do conselho estudantil! Isso que é gostar de relacionar histórias... Claro, ela não é a única a fazer isso (Honjou Rie, Kano Shiuko, Miyamoto Kano e várias outras mandam lembranças), mas essa coisa que ela tem com irmãos...!

Tá, muito longo isso aqui. Kimi ga Koi ni Oboreru começou a ser traduzido pelo falecido Subtext scans (teve uma vida muito curta e deixou muitos projetos inacabados), mas o pessoal da comunidade Takanaga Hinako Fans deu um jeito de terminar a série. Não cheguei a olhar se tem em português, mas deve ter.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Primeiro capítulo: Yukimura-sensei to Kei-kun

A capa de Yukimura-sensei to Kei-kun é absolutamente linda. Eu li esse mangá no instante que terminei de baixar, porque eu realmente queria ver mais dessa arte maravilhosa. O título que Kizu Natsuki escolhei é bem auto-explicativo. 

Temos o professor Yukimura Tsukasa, que é admirado por suas estudantes, por ser jovem e bonito, e o aluno Sunose Kei-kun, que é popular e está sempre cercado de amigos. Kei-kun vai no escritório de Yukimura-sensei entregar um trabalho e ajudar numas coisas. Yukimura-sensei age como se estivesse irritado com Kei, que logo já demonstra gostar de Yukimura, abraçando-o e dizendo que não pode ser outra pessoa além de Yukimura. Ao que parece, Kei já havia se declarado antes e Yukimura já sabia desses sentimentos, ao ponto de Yousuke (outro professor da universidade e o auto-intitulado ex-namorado do Yukimura) zoar que Yukimura reclama, mas não consegue ficar longe de Kei e questionar o porquê dos dois ainda não estarem juntos. Yousuke beija Yukimura, Kei vê, ataque de ciúmes, declarações de amor, beijo e... fim do primeiro capítulo.

Que história mais... Morna. A arte é bonita e só. Nada fez muito sentido nesse primeiro capítulo, tanto que eu fiquei um tempão pensando em como resumir essa história. As coisas se resolvem muito rápido e os personagens são apresentados e saem de cena sem maiores explicações. Para mim parece que o Yukimura estava um pouco hesitante em admitir sentimentos por um aluno...? Não ficou muito claro... Espero que a autora esclareça várias coisas nos próximos capítulos. O que o Yukimura sentia? Quando e como o Kei se declarou? Quem exatamente é o Yousuke para Yukimura?

   

Eu adorei muito a arte e vou continuar lendo basicamente por causa disso. A história está meio confusa e, como eu apontei, tem várias perguntas que ficaram sem resolução. Por isso, também, vou continuar lendo para ver se teremos respostas a essas questões. Vou dar uma nota "7", por causa da arte (sim, eu insisto nesse ponto), por causa do cenário e por causa do potencial da história.

A tradução em inglês está sendo feita pelo grupo Yaoi Shake Scans. O link para o download em PDF está no tumblr deles e não no site. 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Adventure Time with Fionna and Cake

Quem ainda não assistiu a Adventure Time, deveria ligar a televisão no Cartoon Network e assistir. Ou baixar da internet, ou assistir no Youtube. Sério, Adventure Time é o melhor desenho animado dos últimos anos. Conta as aventuras de Finn e seu cachorro (e irmão/melhor amigo) Jake, que protegem as princesas das garras do Rei Gelado. Lá pelas tantas, num episódio, fizeram a versão "gender swap" dos personagens. Ou seja, o Finn virou Fionna e o Jake virou Cake. O episódio fez tanto sucesso que foi seguido por mais um episódio com gender swap, por brinquedos e por uma série de quadrinhos, que é sobre isso que falaremos hoje.

Adventure Time with Fionna and Cake é uma série de quadrinhos com seis edições, todas ilustradas por Natasha Allegri, que trabalha na série original e fez o character design dos personagens gender swap. Nessa série de quadrinhos, Fionna e Cake se preparam para dormir, quando vêem que a Rainha Gelada está perseguindo leões de fogo. Eles vão lá intervir, bem como o Príncipe de Fogo que enfrenta a Rainha Gelada e acaba com um cristal gelado em si, o enfraquecendo muito. Fionna e Cake salvam o príncipe e, voltando para a Casa da Árvore, vêem que o feitiço da rainha transformou o príncipe numa bolinha de fogo. Ele fala "gatês", então a Cake traduz que ele precisa de ajuda para manter o grupo de leõzinhos seguro. 

Nisso, aparece o vampiro Marshall Lee (versão masculina da Marceline) pedindo ajuda para resgatar o Príncipe Chiclete (versão masculina da Princesa Jujuba). Depois de salvo (ele estava aprisionado num pudim!), ele faz uma nova espada para Fionna, usando dos poderes do Príncipe de Fogo para reacender a fornalha. Enquanto o Príncipe Chiclete explica sobre o cristal gelado que está no Príncipe de Fogo, o Príncipe Caroço rouba a espada da Fionna e usa os poderes dela para se transformar em alguém lindo. Ela rapidamente recupera a espada e vai enfrentar a Rainha Gelada, junto do Príncipe de Fogo. 

Como não poderia deixar de ser, a série termina como se tudo fosse um sonho do Rei Gelado, quem, originalmente, no desenho animado imaginou e escreveu fanfics sobre a Fionna e a Cake. O humor nonsense, que é um dos grandes fortes de Adventure Time, está presente ao longo das edições, acompanhado de uma arte muito bonita e fiel ao desenho animado original. Até pequenos detalhes, como a fonte da letra mudando de acordo com o personagem que fala, foram bem legais.

  

Minha única crítica é que vários momentos ficaram enrolados e outros apressados demais. Talvez com mais edições para desenvolver a história, a autora tivesse conseguido acertar o ritmo. Gostei de ver os vários personagens tendo aparições e gostaria, também, de ter visto outros. Nota "8" e espero que façam mais dessa série algum dia!

É fácil de achar as scans na internet, tanto no tumblr ou em torrents. 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Saint Oniisan

Sabe o que é um mangá simplesmente genial? Saint Oniisan. É um dos melhores mangás de comédia que existe. É um mangá episódico, que funciona como uma sátira social e religiosa. Nakamura Hikaru foi premiada por seu trabalho nessa série, e não é por menos! Haja coragem para colocar símbolos importantes e sagrados de duas religiões com milhões de seguidores em situações ridículas e engraçadas.

Basicamente, a série é um daqueles "slice-of-life" (mangá que retrata o cotidiano). Nesse caso, a vida cotidiana a ser retratada é de Jesus e Buddha, sendo que os dois estão vivendo no mundo moderno. No caso, é claro, vivem no Japão (um dos lugares mais caóticos da Terra, de acordo com eles). O mangá é uma sátira não só das próprias religiões, mas da cultura e costumes japoneses, utilizando-se da visão de Jesus e Buddha para tal.

Ao longo dos capítulos, os dois vão a banhos públicos, parques temáticos, usam a internet (Jesus tem um blog e é um comprador compulsivo!), e outras coisas... Estando nesse mundo a passeio, os dois sentem fome (e animais se oferecem em sacrifício para eles!), ficam doentes e são pentelhados pela síndica do apartamento em que moram. Além disso, as pessoas não conseguem reconhecê-los como Jesus e Buddha, achando que um deles parece o Johnny Depp e o outro é um esquisito com um botão na testa!

  

Sabe o que é rir em todos os capítulos do mangá? Eu simplesmente chorava de rir. A arte, que pode incomodar alguns, contribui muito para o mangá, em termos de ajudá-lo na comédia. Fora que é engraçado ver versões tão humanas de duas figuras que são retratadas como distantes da humanidade por sua divindade. É um dos melhores mangás que existe, apenas isso. Nota "10"!

Fácil de achar por aí para baixar. Também tem um OVA. Eu li em inglês, sendo que um monte de grupos já trabalhou nesse mangá.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Oneshot: Hananusubito

Uma coisa que eu aprendi é que não adianta eu tentar fazer estimativas de quando vou postar. Vou postar quando me der na telha. E ponto. Hoje foi um dia de tédio enquanto eu matava tempo para ir a um lugar e resolvi explorar uma categoria do MangaUpdates: con-man. Esse termo pode ser traduzido como "vigarista" ou "golpista". Me chamou a atenção haver uma oneshot shoujo nessa categoria, Hananusubito. Por isso, resolvi começar minha exploração por esse mangá da Tsukuba Sakura (autora de Penguin Revolution, um gender bender legalzinho).

Hagiwara Arima é um vigarista que faz com que mulheres solitárias e ricas se apaixonem por ele para que ele possa usar e abusar do dinheiro delas. Ele conta com a ajuda de um amigo de infância que morava no mesmo orfanato que ele, Tsunashi, para seus golpes. Apesar do rosto bonito, Arima é bem atrapalhado e abobado, fazendo com que suas vítimas se "desapaixonem" por ele bem rápido. Por isso, a carreira dele como golpista não está dando muito certo. Tsunashi dá a Arima mais uma indicação de uma mulher que ele possa enganar. Ele acaba confundindo o lugar de encontro, mas conhece uma outra garota rica... E completamente imune aos charmes dele. Nihonmatsu Miyako é uma garota séria e quieta que sempre está lendo sozinha no café. Arima sente-se atraído por ela, sem ao menos saber o porquê. Enquanto isso, Tsunashi investiga e descobre que a menina é neta de um yakuza poderoso.

Parece uma história legal, né? Mas acaba aí. Todas as personagens apresentadas foram interessantes e carismáticas, com um enredo com bastante potencial de se desenvolver de uma forma legal... Mas, como era uma oneshot, acabou aí. 

  

Oneshots sempre deixam um gostinho de "quero mais", mas essa aí deixa o leitor sedento por mais. E aí? Arima e Miyako vão ficar juntos? O que o vovô yakuza vai achar disso? Tsunashi pareceu ter aceitado bem a idéia, mas como vai ser pra ele dividir seu melhor amigo? Miyako se permitirá se apaixonar por Arima? Tanto a ser explorado! Nada foi explorado! Nota "7" pelo potencial!

Em inglês, a tradução é do Aerandria Scans.